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28 de ago. de 2021

USO E COSTUMES. QUAL A DIFERANÇA?



Ter culto três ou quatro vezes na semana e preferir por um dia ou outro é costume; congregar-se regularmente com os irmãos na fé para mútua edificação é doutrina bíblica.


Mulher usar ou não usar calça comprida e homem usar ou não bermuda é costume; vestir-se com pudor e decência e não esbanjar sensualidade é doutrina bíblica.

Preferir dizer "Graça e paz", "Paz do Senhor" ou apenas "Boa noite, irmãos" é costume; viver em paz com seus irmãos é doutrina bíblica.

Homem usar ou não usar barba é costume; homem portar-se varonilmente é doutrina bíblica.

Obreiros se vestirem de terno e gravata ou não para o culto é costume; obreiros se vestirem de amor, fé, pureza e santidade é doutrina bíblica.

Cantar hinos da Harpa Cristã, do Cantor Cristão, do Novo Cântico ou não usar nenhum hinário oficial é costume; louvar a Deus com alegria no coração nas assembleias é doutrina bíblica.

Pintar a igreja de branco, azul, bege ou preto é costume; preservar pela ordem e decência no ambiente de culto é doutrina bíblica.

Chamar o líder de "pastor", "bispo", "presbítero", "ancião" ou outro título que seja, é costume; submeter-se à liderança eclesiástica e honrá-la é doutrina bíblica.

Dizer "glória a Deus", "aleluia" ou bater palmas é costume; ficar sentando ou de pé enquanto canta é costume; orar de pé, de joelhos ou sentado é costume; adorar a Deus com sinceridade, alegria e fervor através das orações e dos cânticos, e permitir a expressão dos dons espirituais no culto é doutrina bíblica.

E por aí vai...

Cada igreja quer defender seus costumes e tradições, e pode fazê-lo para fins de organização com equilíbrio e humildade, sem denegrir o servo alheio por ter costumes diferentes. Porém, toda igreja tem o dever de conhecer, crescer e desenvolver-se nas DOUTRINAS BÍBLICAS! Pois elas é que são de fato essenciais ao Cristianismo genuíno. Deus não tem compromisso com nossos costumes, Ele tem compromisso com Sua doutrina, que é universal, atemporal e supradenominacional!

21 de abr. de 2021

A Excelência no Louvor & Adoração

 



Quando ouvimos o termo excelência rapidamente pensamos em superioridade em certo ofício. Com certeza trata-se disso mesmo, mas no louvor e adoração a excelência ultrapassa os limites de superioridade no ofício. Se buscarmos na Bíblia Sagrada, veremos o rei Davi falando sobre a qualidade dos ministros da música – “Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.” Salmos 33:3 – mas no mesmo versículo vimos também uma ordem para um louvor perfeito, o JÚBILO, que é vital para a verdadeira adoração, ou seja alegria, prazer naquilo que estamos fazendo, corações quebrantados e totalmente rendidos ao Senhor Deus, razão de nosso louvor e adoração.

Para desenvolvermos essa excelência temos que ter em mente alguns passos:

  1. CONSCIENTIZAÇÃO do nosso papel, saber quem realmente somos e pra que fomos chamados é outro passo fundamental para alcançarmos excelência no louvor e adoração. Não podemos nos contentar de sermos simplesmente músicos, mas temos que assumir nossa verdadeira posição diante do Senhor e da igreja, nós somos MINISTROS e como tais temos m papel importante na ministração da adoração. Seja liderando, tocando um instrumento, fazendo backing vocal, dançando, operando o som, as luzes, ou até mesmo controlando as transparências com as letras dos cânticos ministrados. Todos temos uma função vital no fluir da adoração ao Senhor, devemos estar com nossos corações quebrantados, voltados para Deus, em união e unidade, buscando um perfeito louvor e o fluir da presença de Deus no meio da congregação. A função da música, assim como em todo ministério eclesiástico é edificar, confortar e exortar, causando um impacto na vida da congregação e daqueles que ainda não se entregaram a Cristo. Vemos no livro de 1 Crônicas algumas funções dos músicos estabelecidas por Davi – “ministrar diante da arca do Senhor, e celebrar, e louvar e exaltar o Senhor, Deus de Israel” (16:4); “profetizarem com harpas, alaúdes e címbalos” (25:1); “exercia o seu ministério debaixo das ordens do rei” (25:2); “profetizava cm harpas, em ações de graças e louvores ao Senhor” (25:3).
  2. SERVIR deve ser nossa principal motivação, tanto à igreja e principalmente ao Senhor. Devemos buscar sim a capacitação técnica, aprendendo, treinando, praticando, para termos mais recursos para servir melhor. Temos que ter, também, como base nossa igreja local, pois é nela que encontramos alimento, proteção e ensinamentos para crescermos. Quando entendemos que somos ministros e colaboramos com nosso pastor local no andamento do culto a Deus, teremos nossas igrejas explodindo numa verdadeira adoração ao Senhor e ao mesmo tempo atrairemos almas para o Reino de Deus, pois o altar estará repleto da verdadeira comunhão entre os ministros e a glória de Deus será manifesta. “Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” 2Cr. 29:11 – devemos servir a Deus, dando bom testemunho a outros que precisam ouvir para serem salvos e edificados.
  3. CONHECIMENTO de quem Deus é, a razão do nosso cantar, uma formação teológica, mais um ponto fundamental para alcançarmos a excelência. Esse conhecimento nos levará tanto a uma comunhão maior com o Pai como também nos proverá informações para uma ministração eficaz, assim estaremos aptos a atender o chamado de Davi – “Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamai a sua salvação, dia após dia. Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas maravilhas.” Salmos 96:2-3.
  4. E podemos encerrar com o CONHECIMENTO TÉCNICO, a habilidade para exercer o ministério. 1Cr 15:22 – “Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era perito nisso.”; 1 Cr 25:7; “… juntamente com seus irmãos instruídos no canto do Senhor, todos eles mestres…”“Todos os levitas peritos em instrumentos músicos…” 2 Cr 34:13; ou seja, não devemos abandonar jamais a busca do aperfeiçoamento do dom que Deus nos deu, pois, como foi dito acima, isso nos capacitará para servirmos melhor e uma vez que servimos a um Deus perfeito, soberano, devemos oferecer o nosso melhor a Ele. A boa música, boa musicalidade, também é uma arma para atrair a atenção daqueles que ainda não rederam suas vidas a Cristo, e utilizando os recursos fornecidos pelo Espírito Santo, iremos impactar as nações com uma mensagem cantada, levando salvação, cura e libertação.

Os músicos não apenas acompanham o coro ou a congregação, mas são partes do ministério profético da igreja (edificação, conforto, exortação). Salmo 22:3 Deus não habita apenas em nossa música mas através de nossa música libera uma palavra profética (2 Reis 3:15-16ª – “Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. Este disse: Assim diz o Senhor.”). A música preparou o profeta a comunhão com Deus. Davi separou os músicos e estes eram considerados líderes que profetizavam através da música. Davi, juntamente com os chefes do serviço, separou para o ministério os filhos de Asafe (coletor), de Hemã (fiel) e de Jedutum (louvor), para profetizarem com harpas, alaúdes e címbalos. 1 Crônicas 25:1.

Quando um músico toca no Espírito, ele está ouvindo o que já está sendo tocado, em tempo suficiente para tocar a tempo, com a música que já está sendo tocada naquele tempo. Está é a chave para improvisação, é como o músico de jazz faz, e assim é como o músico sacerdote deveria fazer, assim é como o músico levita sacerdote fazia. Quando um espírito enchia um músico para tocar profeticamente seu instrumento, ele ouvia enquanto tocava e tocava enquanto ouvia, ele não pensava – ele estava completamente aberto, estava sensível enquanto era muito agraciado, e articulando as coisas do Espírito numa linguagem musical.


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